ESPECIAL: Eurovision Song Contest 2018 – Final, Parte 1
Na época off de The X Factor UK, para movimentar por aqui, resolvemos fazer um especial sobre o Eurovision Song Contest, comentando sobre as canções classificadas para a Final. O Eurovision Song Contest, ou Festival Eurovisão da Canção, é um concurso anual de canções organizado pela União Europeia de Radiodifusão (European Broadcasting Union – EBU). Dele, participam os países cuja emissora nacional é membro associado da organização. (Fonte)
Neste ano a competição aconteceu na cidade de Lisboa, em Portugal e aqui no site dividimos as 26 apresentações em dois posts especiais, neste primeiro sendo publicado neste (Domingo) (13) comentamos do 14º colocado ao 26º e no segundo post que será publicado na Terça-Feira (15) do 1º colocado ao 13º. Vale lembrar que o site não tem nenhum vínculo com a competição e todos os comentários são de caráter pessoal de nossos comentaristas.
ESPECIAL: PARTE 1
#26 Cláudia Pascoal – O Jardim (Portugal)
Julio: Eu acompanhei o Festival da Canção (Seletiva de Portugal) e com a desistência do Piçarra, O Jardim era minha favorita. Eu sabia muito bem que um raio não cairia no mesmo lugar e que essa música era muito arriscada pro festival. Por mais que a letra seja linda, a melodia é muito introspectiva e isso dificulta um pouco o apego, por horas até chega a ser cansativa. Eu fiquei extremamente espantado com a colocação, pois eu sabia que não venceria, mas pra mim não merecia uma posição tão baixa. Espero a recuperação de Portugal no próximo ano.
Niv: Injustiçadíssima! Obviamente não chega nem aos pés da música do Salvador, mas é sem dúvidas uma das músicas com o conjunto melodia/letra mais bonitos do ano. A interpretação da Cláudia não deixa nada a desejar e esse foi um dos melhores stagings do ano (e olha que alguns foram bem cagados). A apresentação foi linda, a música é linda e, com certeza, se Portugal não tivesse ganhado de lavada ano passado, ela teria ficado no Top 10.
#25 Saara Aalto – Monsters (Finland)
Julio: Eu não sou um dos mais fãs da Saara, mas resolvi deixar isso de lado e tentar ser imparcial. Diante das três músicas dela, monsters era a que mais me agradava. Levando em consideração a Semifinal 1, a Saara não merecia a final, tanto que ficou em 10¤. O standing era uma bagunça e ela desafinou um universo. Na final a gente já sabia que ela seria ofuscadissima, mesmo conseguindo uma boa posição pra se apresentar. A bagunça do standing continuou (óbvio), o início dela de costas pro público foi algo que me incomodou muito, porém achei ela vocalmente correta e foi just ok. Como eu disse, ficou super apagada diante das apresentações seguintes.
Niv: Demorou toda uma carreira para conseguir ir pro Eurovision para apresentar essa bomba de Nagasaki. Olha, se eu fosse a Saara eu teria vergonha. Saara, te amo, mas não tem como te defender, amiga. A música é muito ruim, o staging é muito mal planejado e por que diabos ela começa DE COSTAS pro público? A apresentação só fica decente depois do segundo refrão e a gente já sabe que tem alguma coisa errada aí. Toma essa vice-lanterna e aproveita com gosto, porque na tua semifinal tinham músicas muito melhores #JUSTICEFORSENNEK
#24 SuRie – Storm (United Kingdom)
Julio: O UK esse ano pra mim veio com uma entrada bem abaixo quando comparada com a Lucy. De início eu não gostei da música, mas passei a curtir com o decorrer do tempo. A Surie é uma das pessoas mais carismáticas da edição e isso me conquistou mais ainda. Eu fiquei super apavorado quando vi aquela invasão e a coitada com cara de tristeza e sem saber o que fazer. Quando ela viu que o público seguiu foi um plot incrível e a apresentação que estava morna, acabou por ganhar uma força absurda. Confesso que desde o momento da invasão até o fim eu fiquei extremamente arrepiado com a força e a garra que ela cantava e ficava evidente em cada expressão dela. Infelizmente eu não entendi o motivo pelo qual a delegação do UK rejeitou a proposta de se apresentar novamente. Enfim, achei que merecia umas posições a mais, mas a música realmente era muito fraca.
Niv: Depois que o UK saiu da zona do euro, em 2016, as chances deles venceram essa delícia foram reduzidas a pó. Apesar que, há muito tempo que eles não mandam uma delícia desfrutável pro festival (a música da Lucie foi um ponto fora da curva). A música não chega a ser ruim, mas não empolga e se não fosse pelo incidente na hora da apresentação, a apresentação seria totalmente esquecível. Engraçado que ela pulou pro Top 5 nas casas de apostas depois de todo o bafafá, mas a Europa cagou e, pelo visto, até achou bem feito.
#23 Amaia & Alfred – Tu canción (Spain)
Julio: Eu vou confessar um “guilty pleasure”. Eu amo a música da Espanha e é isso. Eu acho doce e encantadora, não pelo plot de casal e sim por achar que as vozes combinam, a melodia e letra são lindas. E mais uma vez o flop insistiu em bater na porta da Espanha e eu tenho certeza que o local de se apresentar que ela teve o azar de cair, acabou influenciando. Não vou mentir e dizer que não sinto saudades de baladas poderosas como “Quedate Conmigo”, “Dancing in the rain”, entre outras, mas eu estava bem satisfeito com eles, achei a apresentação belíssima, a voz do menino é meio anasalada, mas não foi algo que me incomodou.
Niv: Não entendo quem compra esse casal. Mais fake que a bomba que o Walcyr Carrasco colocou no ar esses meses todos. A música é ruim, eles não tem química nenhuma e deveriam agradecer pela Espanha fazer parte do Big Five e ir direto pra final, porque com certeza eles iriam flopar mais que a Islândia ou a Macedônia. JUSTICE FOR LAURÃO RIZOTTO FADA CARIOCA QUE REPRESENTOU A LETONIA ESTE ANO.
#22 Lea Sirk – Hvla, ne! (Slovenia)
Julio: Desde que foi revelada, eu nunca fui muito fã dessa música. Esse “plot” que criaram na semifinal foi super desnecessário e eu acho que acabou sim por influenciar nos votos já que nem todos sabiam se de fato aquele teatro era real ou armado. Ela voltou a fazer a mesma coisa na final e eu mais uma vez continuei achando bem desnecessário. Ela dança e canta muito bem, porém acho a música fraquissima e achei ela super avulsa nessa final, por mim teria descido mais um pouco.
Niv: Outra música que é uma verdadeira usina de Chernobyl. Mesmo que em esloveno, não dá pra entender se esses sons são palavras ou qualquer outra coisa. Você percebe que a produção do Eurovision achava que ela ia flopar miseravelmente que colocaram NADA no staging dela, só umas 4 dançarinas gostosas e umas luzes aleatórias. Acabou a apresentação dela e eu já tinha essquecido que Eslovenia fez parte dessa final e é isto.
#21 AWS – Viszlát nyár (Hungary)
Julio: Eu vendo a Hungria bateu uma reflexão: como é bom um festival onde tem tanta diversidade musical. Eu não curto nem um pouco esse estilo de música, mas é bom ver ele na final, pois traz um ar bastante plural pra coisa. Eu nem vou me atrever a dizer se desafinou ou não, pois eu achei eles muito bons real stanozolol for sale years 67 sylvester no que se propuseram a fazer, mas ainda sim é um gênero difícil de se avaliar e de conquistar o público.
Niv: Avril Lavigne inicio dos anos 2000 realness! Não entendi bulhufas do que aconteceu durante toda a performance e acho que teve algumas partes que eles apenas emitiram sons, mas eu amei tudo. Essa vibe começo do século, super desprentesioso me ganhou! E a música nem é boa, mas faz super o estilo do Eurovision e eu tava aqui com o meu sinal de rock n roll na mão quando a música acabou.
#20 Jessica Mauboy – We Got Love (Australia)
Julio: Eu preciso começar dizendo que eu vibrei muito quando a Mauboy foi anunciada a representante da Austrália. Mas ao mesmo tempo bateu uma frustração enorme quando revelaram a música. Não que eu ache a música ruim, só que muito pequena comparada a artista que a Mauboy é e com o que Austrália apresentou nos anos anteriores. Sem falar da negligência de produção. Um standing fraco, um vestido sem pé nem cabeça, enfim foi um banho de água fria. Na semifinal ela desafinou muito e ela começou a jogar pra platéia completar versos no meio da canção, o que eu achei bem datado e sem noção. Na final eu já vi uma Jessica mais segura, sem desafinar como na semifinal e sem a história de jogar pro público. Realmente já era de se esperar uma pontuação baixa no televoto já que a música não empolgou muito os fãs e tava bem mal nas apostas, sem falar que Austrália nunca vai bem no televoto, mas foi uma pontuação extremamente baixa. Isso sim foi surpreendente.
Niv: SABOTADÍSSIMA! O televoto acabou com a coitada, meu Deus. E olha que a música é tão ruim quanto a do Isaiah ano passado, mas a Gaby Amarantos From Kangoroo’s Land reverteu e fez uma ótima apresentação. E na final ela foi muito melhor que na semi! Na primeira apresentação ela deu várias desafinadinhas e no sábado fez uma apresentação limpíssima. Claramente essa música combinado com esse staging pavoroso não colaboraram, mas Jessica fez milagre e entregou uma boa apresentação.
#19 Sanja Illic & Balkanika – Nova deca (Serbia)
Julio: A Sérvia também não era uma das mais favoritas por mim a ir para a final. Mas dada a semifinal que eles estavam eu até compreendo. Eu acho o estilo tudo muito over, sem muito impacto e essas dancinhas coreografadas não me empolgam muito. Na final foram competentes, mas pra mim nada muito memorável.
Niv: Coisas do Eurovision: um senhor de quase 80 anos se reune com dois senhores de meia idade e três gostosas de menos de 30 anos e resolvem representar seu país no maior festival musical em ambiente fechado do mundo com uma delícia altamente étnica em SÉRVIO. COMO NÃO AMAR??? E a música nem é ruim, mas eu fiquei mais apreciando toda essa conjuntura e a deliciosidade do Cid Moreira from Serbia durante 3 minutos.
#18 Waylon – Outlaw in ‘Em (Netherlands)
Julio: Os Estados Unidos invadiu a Europa. Eu amo o Waylon, amo a Holanda e amo country, então preciso dizer que amei tudo que vi aqui. Eu realmente esperava a colocação baixa, visto que ele não agradou muito os fãs do festival e volto a falar da história do gênero, pois é muito complicado uma música com uma sonoridade não tão popular naquela região conseguir se destacar tanto. Em 2014 o Waylon representou a Holanda junto com a Ilse e ficaram em segundo lugar. Dessa vez não deu tão certo, por mais que ambas apresentações tenham sido muito boa. Na final ele foi extremamente engolido pela posição que ele se apresentou que foi muito boa, mas que com duas apresentações seguintes já tinha feito a Holanda ter sido completamente esquecida.
Niv: Essa é a hora de dormir. Croácia, Letônia, Grécia, Azerbaijão mereciam estar mais na final que eles.
#17 Mélovin – Under the Ladder (Ukraine)
Julio: Sempre salva pelo televoto. Já estava com medo do efeito Jamala novamente. Eu acho tudo aqui muito excêntrico, não ruim, mas estranho e não sei se me agrada tanto. Eu confesso que super me assustei com a pontuação do júri pois estamos falando da Ucrânia, porém vamos levar em consideração que ele abriu a noite e tinha um infinito de músicas melhores. Eu acho até que o televoto foi generoso.
Niv: MELOVIN REIZINHO DO MEU CORAÇÃO!!! REI DO LESTE EUROPEU! Digo que é o melhor staging do ano, com vários momentos pro Melovin mostrar porque é maravilhoso. E ESSA LENTE DE CONTATO? Meu coração não aguenta com essas coisas e a gente só vê isso no eurovision mesmo. A música é ótima, uma das melhores do ano e se não fosse a influência russa nos países do leste europeu na hora do voto, ele poderia ter pego Top 10. Falando em Rússia, PRIMEIRA VEZ NA HISTÓRIA que eles ficam de fora da final e ainda bem que isso aconteceu, porque eles trouxeram uma verdadeira desgraça pro festival desse ano. E isso, com certeza, refletiu no flop da Ucrânia que já começou com Melovin no death spot COM TANTA BOMBA PODENDO ABRIR A FINAL.
#16 Ryan O’Shaughnessy – Together (Ireland)
Julio: Eu não sou um dos mais fãs dessa música da Irlanda. Eu acho ela super linear, não vai pra canto nenhum e teve bastante sorte de ser acolhida, afinal estamos falando de uma música que fala sobre um relacionamento homossexual e sabemos que vários países da Europa são bem intolerantes quanto ao assunto. Tanto que o intérprete até inventou uma mentira de que estaria sendo perseguido pela delegação russa e que mais tarde foi desmentido. Enfim, pra mim deveria ter ficado na semifinal mesmo, pois acho bastante fraca.
Niv: Primeiro que eu não entendi porque diachos o Jigglypuff de calças foi pra final. Porque a música não é boa, ele não canta tão bem assim, a apresentação é fraquissima e ele ainda mentiu dizendo que a Rússia tava o perseguindo por ser gay. A máscara da poc caiu, para a surpresa de muitos (e até a minha) e ele teve que desmentir tudo. Next.
#15 Alexandre Rybak – That’s How You Write a Song (Norway)
Julio: Preciso começar dizendo que amo o Rybak, dito isso, também quero expor mais um “guilty pleasure”. Não era à minha favorita da seletiva, acho a música que ficou em segundo lugar bem melhor, mas choices né? Pra quem não sabe o Rybak venceu em 2009 pela Noruega e voltou pra representar o país. Se comparada a de 2009 essa música era extremamente genérica e até fez um burburinho nas casas de apostas, mas que após a semifinal, despencou de vez e não surtiu o efeito esperado. Na final ele também foi super engolido na ordem de apresentação, fez tudo correto e fofinho, mas foi esquecido e amargou essa posição que já é a pior colocação de um winner que retornou pro festival.
Niv: Ok que ele não mancha sua história no Eurovision porque né… Venceu lá em 2009, mas que música ruim! Meu Deus! Primeiro que eu já não acho justo um vencedor voltar a competir (vide a maravilhosa DANA INTERNATIONAL em 2010) e ele ainda me apronta uma dessas? Pior que ele desafinou boa parte da apresentação e a sorte dele foi que a base estava altíssima e mal dava pra perceber, mas é aquela coisa… Essa vergonha eu não passaria.
#14 Equinox – Bones (Bulgaria)
Julio: A Bulgária a anos vem sendo extremamente superestimada e nessa edição confirmou isso. A música não era ruim, mas a apresentação foi péssima. Na semifinal foi uma completa bagunça, um show de desafinação e que quando revelaram eles na final chega bateu um desgosto. Na final desafinaram menos, mas ainda sim achei tudo fraco.
Niv: Bones era uma das músicas mais cotadas para levar o troféu até o começo do mês e me surpreende essa 14ª colocação. E a música não é ruim, pelo contrário, eu até gosto. E acho que eles fizeram duas boas apresentações, tanto na semi, quanto na final. Não trabalhei muito nessa ideia de grupo, porque eles não se encaixam muito bem, mas o que vale é que a moça nos presenteou com os melhores momentos do ano com essa peruca aerodinâmica maravilhosa toda trabalhada no frizz.
EM BREVE UM POST COM A PARTE 2!